Semana Santa no Ribatejo e Alentejo

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1º DIA • PORTO OU LISBOA – ENTRONCAMENTO – TOMAR – SARDOAL – VILA DE REI – SARDOAL (FOGARÉUS) – VILA DE REI

Partida, em transporte privativo, do Porto (frente à nossa agência às 07h00) e de Lisboa (Gare do Oriente / Plataforma nº48, às 08h30) com destino ao Entroncamento (possibilidade de embarque de passageiros em algumas saídas ou área de serviço ao longo do percurso). Encontro dos dois grupos e continuação para Tomar. Visita ao Aqueduto de Pegões e ao centro histórico de Tomar. Visita interior ao emblemático Convento de Cristo, monumento nacional e Património da Humanidade pela UNESCO. Almoço. Prosseguimento para o Sardoal para observar os tapetes de flores que se encontram no interior das Capelas de Santa Ana, Santa Catarina, Nossa Senhora do Carmo e Igreja da Misericórdia. Continuação da visita, percorrendo a rua principal e destaque para a Igreja Matriz. Continuação para Vila de Rei para jantar. Em horário a combinar, saída para o Sardoal, para assistirmos à noite de comemorações da Semana Santa com a Cerimónia de Fogaréus, “a mais solene e mística, mesmo para não crentes”. Nesta, a vila acompanha o escurecer do dia, sem que a iluminação pública seja acesa – tudo fica na penumbra. Os seus habitantes colocam lamparinas e velas nas janelas e parapeitos, enquanto a autarquia ilumina os muros por onde a procissão vai passar, dotando a vila de uma aura muito especial. Parece que recuamos séculos nessa noite. As cerimónias têm início na Igreja Matriz, onde decorre a cerimónia do Lava-pés. Posteriormente seguem para a Igreja da Misericórdia, da qual sai a Procissão dos Fogaréus ou do Senhor da Misericórdia. O Senhor da Misericórdia, uma escultura do século XVII de Cristo Crucificado, antecede os sacerdotes. Trata-se de uma cerimónia solene, acompanhada pela Filarmónica União Sardoalense que, com músicas fúnebres, ajuda a criar ainda mais ambiente. Os crentes seguem em silêncio, cada um segurando a sua vela, por promessa ou simplesmente por devoção. Ao chegarem ao Convento de Santa Maria da Caridade realiza-se o Sermão do Mandato, culminando o evento novamente na Igreja da Misericórdia. Regresso a Vila de Rei. Alojamento no Villa Rey Spa Hotel 4* ou similar.

Tapete de flores na vila de Sardoal | Créditos: Shutterstock Inc.

2º DIA • VILA DE REI – AVIS – ALTER DO CHÃO – CRATO– ALPALHÃO

Partida para Avis, com visita ao centro histórico, onde se preservam as tradições e a arquitetura típica da região. As suas ruas estreitas e os edifícios antigos transportam-nos a séculos de história, refletindo a identidade cultural de uma vila com raízes profundas. Continuação para Alter do Chão para almoço, seguido de visita à famosa Coudelaria, instalada na Coutada do Arneiro, propriedade da Casa de Bragança. Trata-se da mais antiga e notável Coudelaria Portuguesa e, no mundo, a que mais tempo leva de funcionamento ininterrupto no assento originário. O mérito da sua instalação e estruturação deve-se, quase inteiramente, ao rei D. José I. Continuação para Crato, para apreciar o Mosteiro da Flor da Rosa, um tesouro medieval do Alentejo, fundado no século XIV (visita exterior). Prosseguimento para Alpalhão. Jantar. Alojamento no Monte Filipe Hotel & Spa 4* ou similar.

Coudelaria de Alter, Alter do Chão

3º DIA • ALPALHÃO – CASTELO DE VIDE (BÊNÇÃO DOS CORDEIROS) – VALÊNCIA DE ALCÂNTARA – ARRONCHES – MONFORTE – ALPALHÃO – CASTELO DE VIDE (VIGÍLIA PASCAL) – ALPALHÃO

Saída em direção a Castelo de Vide para assistir à Bênção dos Cordeiros, uma celebração que remonta ao início do século XVI e que faz parte das tradições da Páscoa nesta vila alentejana. Os criadores levam alguns dos seus ovinos para serem benzidos pelo pároco da vila, Tarcísio Alves, como forma de abençoar o rebanho e dar sorte na criação e na venda. Há décadas atrás, os rebanhos vinham completos do campo para a Praça D. Pedro V e aí eram benzidos pelo padre e só depois alguns poderiam ser mortos para serem degustados durante o período da Páscoa. “Hoje essa tradição mantém-se tanto como um gesto de fé, como de acreditar na sorte que nos transmite”. Continuação para Valência de Alcântara, município do distrito da Serra de San Pedro, a oeste da província de Cáceres, na fronteira com Portugal. O seu conjunto urbano conhecido como Bairro Gótico foi declarado Conjunto Histórico e constitui um dos mais interessantes da região no que se refere à construção gótico-renascentista civil. Almoço e continuação para Arronches, onde percorreremos ruas estreitas, típicas de uma vila dentro de muralhas. Prosseguimento para Monforte. Visita ao Museu Monforte Sacro, uma antiga igreja agora transformada num museu, que alberga um espólio de cerca de 16 mil azulejos do século XVIII, que retratam a vida da rainha Santa Isabel. Regresso a Alpalhão para jantar. Saída para Castelo de Vide para assistirmos, à noite, à Vigília Pascal: os fiéis saem do templo e juntam-se à multidão que festeja a Aleluia pelas ruas da vila num som inolvidável. São milhares de chocalhos que badalam noite dentro. Regresso a Alpalhão. Alojamento.

Convento de Cristo, Tomar

4º DIA • ALPALHÃO – FÁTIMA – PORTO OU LISBOA

Saída para Fátima. Uma viagem tão mística não poderia terminar senão com visita ao Santuário de Fátima, dos maiores e mais importantes centros marianos do mundo, evocativo das aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta, ocorridas em 1917 e reconhecidas em 1930. Almoço. Em horário a combinar, regresso, em transporte privativo, para a cidade de origem. Fim da viagem.

Santuário de Fátima