VIAGEM EM GRUPO
Tudo incluído | 9 refeições
Portugal, nas palavras de Saramago.
Em 2022, comemoraram-se os 100 anos do nascimento de José Saramago. O seu vasto conjunto de obra escrita, alguma dela polémica, outro retrato da sociedade e do contexto político e histórico, permite ao leitor uma reflexão, em muitos casos, sobre o passado, para melhor se compreender o futuro.
Da revisitação de temas que Saramago fez ao longo da sua carreira, surge a obra “Viagem a Portugal”. Esta não é uma obra qualquer, nem tão-pouco um guia turístico que nos permite sequenciar um dado número de lugares com indicações históricas. É mais do que isso: é o nosso país relatado pelo único Prémio Nobel da Literatura português.
O convite que é feito dirige-se a todos: “É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver no verão, o que se vira na primavera, ver de dia o que se viu de noite”. É seguindo este apelo que se inicia um périplo pelo nosso país, “voltando aos passos que foram dados, para os repetir e traçar novos caminhos”.
Tomando como ponto de partida o repto feito, a criação da presente viagem, dividida por capítulos (regiões), tem como objetivo contar Portugal através dos sentidos: a paisagem, os sabores, os cheiros servirão de guia, para se reescrever um percurso que já foi feito, mas merece ser repetido e (re)descoberto.
Capítulo III – Beira Litoral
“Terras Baixas, vizinhas do mar” é o nome que Saramago atribuiu ao capítulo seguinte de “Viagem a Portugal”. Por estas terras encontramos “um castelo para Hamlet” e descobrimos que nem todas as ruínas são romanas. Entre o Porto e Coimbra, o viajante-escritor percorrerá, entre outros, Ovar, Aveiro, Trofa do Vouga, Mira, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Tentúgal, Buçaco, Penacova, Lorvão, Lousã e Conímbriga, dando continuidade a uma viagem, “se não pelo Portugal profundo, pelo menos por uma forma profunda de ver Portugal”.
Créditos: https://www.portoeditora.pt/produtos/ficha/viagem-a-portugal/17951022
© Porto Editora
PROGRAMA
( ↑ Clique em cada um dos separadores para ver a respetiva informação)
“JUNTA COM O RIO QUE CHAMAM DOIRO”
Partida de Lisboa em comboio Alfa Pendular (Estação da Gare do Oriente às 07h09), em classe turística, com destino ao Porto. “O viajante está no largo da SÉ”, manhã cedo. Escadas das Verdades (“Por trás do Paço Episcopal – direção ao rio). Ribeira (“Aqui em baixo é a Ribeira”). Arco da Travessa dos Canastreiros, Bairro do Barredo – Rua Escura (Mercado Popular), Igreja de S. Francisco (só menciona a Bolsa), Mosteiro S. Bento da Vitória (“Este frio estilo beneditino nada tem que ver com a cidade. (…) O viajante gostou de levar na memória as três esculturas de barro que estão na fachada e os atlantes que aguentam às costas os órgãos. Receia que de todo o mais se esqueça, e não tem pena por isso.”). “Não pára de subir e descer. Vai ter a S. João Novo” – um dos primeiros palácios construídos por Nasoni na cidade, Museu Etnográfico. “Por mais escadinhas e ruas” – Belomonte, Taipas – Mártires da Pátria, Igreja das Carmelitas e do Carmo. Almoço. Rua da Cedofeita – Igreja da Cedofeita (“Este românico é de substituição”) – não a visita por dentro. Museu Soares dos Reis (destaque para o desterrado, Henrique Pousão e Marques de Oliveira, Dórdio Gomes, Eduardo Viana e Resende). Torre dos Clérigos (“Na passagem entra nos Clérigos, olha os de fora, pensa no que devem o Porto e o Norte a Nicolau Nasoni”). Fonte do Pássaro / Pelicano. Transporte ao Hotel Acta The Avenue 4* ou similar. Alojamento.
“AS INFINITAS ÁGUAS”
Partida da agência, atravessando o rio Douro, para Gaia. Seguindo em direção a Espinho,
passando por Esmoriz, que são tudo “minúcias desinteressantes de itinerário, mas é preciso não esquecer que o viajante não tem asas, viaja pelo chão como qualquer outro bicho pedestre, e mal parecia não dizer ao menos por onde passa.” Em Santa Maria da Feira ‐ “(…) que é terra afamada pelo seu castelo (…)”, visita o Castelo e o Convento do Espírito Santo. O próximo destino é Ovar, onde “estão à espera o almoço e o museu”. Após a visita ao Museu de Ovar, ”(…) são cinco quilómetros por uma estrada que vai a direito, como se quisesse lançar‐se ao mar” até ao Furadouro. “Atravessa o viajante a região da Murtosa e nota, primeiro em vaga impressão, depois por observação consciente, que todas as casas (…) têm afinal um ar apalaçado”, passando por Estarreja “O viajante não vê mais que a casa da Praça, pintada de uma agoniativa cor de salmão que prejudica o entendimento das suas proporções”, e ali não se demora, seguindo para Aveiro. Jantar e pernoita no Hotel Melia Aveiro 4* ou similar.
Partida à descoberta do Museu de Aveiro, com breve passagem pela Catedral. Chegada a hora
do almoço e ainda em Aveiro “(…) comeu ele, há muitos anos, uma sopa de peixe que até hoje lhe ficou na retentiva do olfato e das papilas da língua. Quer verificar se os milagres se repetem e vai perguntar onde é o PALHUÇA, que assim se chama a casa de pasto onde se dera a aparição.” Infelizmente, a aparição não se dá no mesmo restaurante, mas ainda na cidade, com a belíssima sopa de peixe. Almoço. Segue‐se a visita ao Museu da Vista Alegre, com especial incidência sobre o trabalho da belíssima capela. A caminho de Águeda, passagem por Trofa do Vouga, e sem que seja necessário “(…) tornar o viajante sobre os seus passos(…), breve visita a Santa Eulália, “(…) que está num alto, isolada do congestionado centro da vila.” Jantar. Alojamento no Hotel Conde de Águeda 4* ou similar.
“EM CASA DO MARQUÊS DE MARIALVA”
A saída é em direção a Oliveira do Bairro, com destaque para a sucessão de vilas, com pequenas igrejas que vão interrompendo a paisagem. No interior, algumas escondem exemplos sugestivos de arte religiosa. “A paisagem não espanta, e a da Bairrada, aprazível sem sobressaltos. Hoje não haverá surpresas.” À chegada a Cantanhede, começa‐se pela igreja matriz, seguida do almoço o Marquês de Marialva. Após o almoço, prosseguimento em direção à costa, com breve paragem em Mira, para “(…) saber se ainda além existem os famosos palheiros, ou se são apenas lembrança da gente mais velha que lá vive.”, passagem em Tocha, com breve paragem. O dia irá terminar na Figueira da Foz. Jantar. Alojamento no Hotel Mercure Figueira da Foz 4* ou similar.
“UM CASTELO PARA HAMLET”
Saída em direção a Montemor‐o‐velho, pois “o castelo vê‐se ao longe”. De seguida, “(…) não tem nada que errar. É ir a direito, pela estrada de Coimbra, há um desvio está logo lá. “em Tentúgal, onde se “confessa o pecado da gula”; seguindo‐se São Silvestre, São Marcos, uma vez que ficam no caminho “(…) e abundantemente justificam a paragem.” Entretanto, e como o viajante avisa: “Quando se diz Buçaco, não está a pensar‐se nesta serra igual a tantas, mas naquele extremo dela, esse sim, fabuloso, que é a mata, onde já o viajante vai entrando. Está aí, porém o Palace Hotel, a requerer a primeira atenção.” Após uma breve visita, almoço no Hotel Palace. À tarde, prosseguimento em direção a Penacova, com breve passagem pelo Mosteiro do Lorvão. Mais adiante, “O viajante atravessa o Ceira em Foz de Arouce e daí a nada está na Lousã. Como o seu fito era o castelo, não atendeu à vila, que haveria de ter que ver e admirar, e seguiu caminho. Ficou este remorso para remediar um dia.” De Coimbra, “já se lhe sentiam os ares”. Jantar. Alojamento no Hotel Tivoli Coimbra 4* ou similar.
“COIMBRA SOBE, COIMBRA DESCE”
Manhã dedicada a explorar a parte alta da cidade de Coimbra, iniciando‐se pela parte alta, com o Páteo das Escolas, onde o “viajante (…) é tímido. (…) rodeado de ciência por todos os lados, e não ousa ir bater às portas.”, em vez disso visita à Sé Nova e Sé Velha, com visita ao Museu Machado de Castro. Já na parte baixa, breve passagem pela Igreja de Santa Cruz. Almoço. À tarde, tempo para visita às ruínas de Conimbriga, que surpreendem o viajante “(…) pela sua monumentalidade subtil, que vai solicitando devagar a atenção, e nem sequer as grandes massas das muralhas desequilibram a atmosfera particular do conjunto.” Regresso a Lisboa e Porto. Final do Capítulo III. Fim da viagem.
PREÇO POR PESSOA em quarto duplo:
• Partida Porto: 955€
• Partida Lisboa: 1.145€
– SUPLEMENTO Quarto Individual:
• Partida Porto: 120€
• Partida Lisboa: 155€
SINAL: 345€
O PREÇO INCLUI:
• Viagem de comboio Alfa Lisboa / Porto e Coimbra / Lisboa, em classe turística (passageiros Lisboa);
• Circuito em autocarro de turismo;
• Alojamento e pequeno-almoço nos hotéis mencionados ou similares;
• Pensão completa, desde o almoço do 1º dia ao almoço do último, excluindo o jantar do 1º dia (6 almoços e 4 jantares – passageiros Lisboa);
• Pensão completa, desde o almoço do 1º dia ao almoço do último (5 almoços e 4 jantares – passageiros Porto);
• Água e vinho às refeições (1 garrafa para 4 pessoas);
• Acompanhamento por guia Pinto Lopes Viagens durante todo o circuito;
• Entradas mencionadas no programa;
• Taxas hoteleiras, serviços e IVA.
O PREÇO EXCLUI:
• Opcionais, extras de caráter particular e tudo o que não estiver mencionado como incluído.
• Seguro de Assistência em Viagem. Consulte-nos para possibilidade de subscrição de seguro opcional.
• Condições específicas de cancelamento por parte do viajante: Consulte aqui
• Condições gerais Pinto Lopes Viagens: Consulte aqui
• Informação relativa aos nossos Seguros de Viagem: Consulte aqui
Os preços acima apresentados destinam-se ao mercado nacional. Somente para cidadãos residentes em Portugal. Para o mercado internacional, por favor contacte-nos ou aos nossos representantes locais.
MERCADO BRASILEIRO
Mala & Cuia
Website: www.malaecuia.com.br
Telefone: (51) 32218666
Email: plv@malaecuia.com.br
• Programa elaborado a 23 de novembro de 2022.
*Chamada para a rede fixa nacional