Ponte 516 Arouca – A porta de entrada para a monumentalidade de uma região

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1º DIA • LISBOA OU PORTO – SÃO JOÃO DA MADEIRA – VALE CAMBRA – SERRA DA FREITA – AROUCA

Partida em transporte privativo, de Lisboa (local de embarque – Gare do Oriente / Plataforma nº 48 às 06h30) (possibilidade de embarque de passageiros ao longo da autoestrada A1), e do Porto (local de embarque – frente à nossa agência às 09h00), em direção a São João da Madeira, cidade pioneira no turismo industrial. Encontro dos dois grupos e início das visitas na Torre da Oliva, um enorme complexo modernista construído na década de 1930, um monumento à indústria Portuguesa. De seguida, visita ao Museu do Calçado onde se une a qualidade das mãos experientes do ofício e a criatividade dos novos designers. Continuação das visitas ao interior do Museu da Chapelaria: único na Península Ibérica, o museu é uma homenagem aos homens e mulheres que fizeram da indústria chapeleira uma das atividades de maior importância na história do concelho. Prosseguimento por Vale de Cambra para a Serra da Freita para almoço. Após este, já em plena Serra da Freita, estaremos no Arouca GeoPark, um verdadeiro museu geológico a céu aberto que nos permite recuar mais de 500 milhões de anos. Visita à Rota dos Geossítios, isto é, sítios de interesse geológico que se destacam pela sua singularidade e valor, sob o ponto de vista científico, didático e turístico, e passeio pelas Aldeias Tradicionais, que guardam e projetam para o futuro a memória de quem aqui viveu e vive. Iniciaremos as visitas pelo Campo de Dobras da Castanheira, curioso geossítio onde as rochas se apresentam intensamente dobradas; Casa das Pedras Parideiras – Centro de Interpretação onde poderemos compreender as rochas enigmáticas que aqui se apresentam e contemplar um fenómeno de granitização único no Mundo; Miradouro da Frecha da Mizarela, queda de água natural projetada pelo Rio Caima com mais de 60 m de altura; Radar Meteorológico (exterior) instalado no Pico do Gralheiro, a mais de 1.000 m de altitude e terminando com a Panorâmica do Detrelo da Malhada onde poderemos observar uma incrível vista de 360º a Norte, as elevações do Gamarão, o vale do Paiva, a serra de Montemuro, o encaixe do vale do Douro, as serranias da região de Valongo e as minhotas até ao Gerês. Para ocidente, a região litoral entre Espinho e o Porto e, a oriente, destaca-se o Côto do Boi, a serra da Arada, onde surge, proeminente, S. Macário e ainda a serra do Marão. Chegada ao centro de Arouca. Jantar e alojamento no Hotel S. Pedro Arouca 3* ou similar.

2º DIA • AROUCA – ALVARENGA – PONTE 516 AROUCA – VILA REAL

Saída para visita a dois dos mais importantes monumentos de Arouca: o Museu Municipal de Arouca, espaço de memória que comprova que Arouca nunca abandonou a sua matriz rural, antes fez dela parte fundamental da sua identidade e o Mosteiro de Santa Maria de Arouca, monumento nacional desde 1910 e maior construção granítica do seu género em Portugal. Destaque para a Igreja, o Claustro, Cadeiral, Sala do Capítulo e Cozinha. Visita ao Museu de Arte Sacra, considerado um dos melhores museus particulares de arte sacra em toda a Península Ibérica, reunindo múltiplos objetos de culto, paramentos, manuscritos litúrgicos, mobiliário e peças raríssimas de escultura, pintura, tapeçaria e ourivesaria. Prosseguimento da viagem para Alvarenga e, no percurso, visita ao Museu das Trilobites – Centro de Interpretação Geológica de Canelas que possui uma singular coleção de fósseis recolhidos nas ardósias aflorantes da área envolvente, formados há cerca de 465 milhões de anos. O acervo de trilobites contem espécimes que correspondem aos maiores exemplares do Mundo. Almoço do afamado bife de Alvarenga. Continuação para a Ponte 516 Arouca, que liga Alvarenga a Canelas e é, atualmente, a maior ponte pedonal suspensa do Mundo. Aqui poderemos testemunhar um verdadeiro prodígio da engenharia e deliciarmo-nos com vistas deslumbrantes sobre a Garganta do Paiva e a Cascata das Aguieiras, ambos pertencentes aos 41 geossítios do território UNESCO Arouca GeoPark (o acesso à Ponte 516 é feito a pé, através de um trilho devidamente identificado de aproximadamente 1.200 m de distância). Visita guiada e acesso à ponte (visita garantida para os clientes que manifestem interesse no momento da reserva). Regresso ao autocarro para continuação da viagem até Vila Real. Jantar e alojamento no Hotel Miracorgo 4* ou similar.

3º DIA • VILA REAL – LAMEGO – VALE VAROSA – UCANHA – TAROUCA – VILA REAL

Saída para Lamego e visita ao Castelo e à Cisterna, considerada uma das mais belas cisternas dos castelos portugueses. Foi renovada em novembro de 2013, dando lugar a um espaço que se assume como um Centro de Memória. Descida, a pé, para o centro histórico de Lamego. Visita à Sé Catedral, que representa uma sucessão de estilos de várias épocas. O elemento mais antigo reside nas janelas da torre, com capitéis lavrados que constituem belos exemplares do estilo românico do séc. XII. Saída para o Vale Varosa, um vale fértil à margem esquerda do Rio Varosa que contempla uma herança cultural, arquitetónica, artística e paisagística única. Paragem em Ucanha para almoço em restaurante local com vista para a “Ponte Fortificada de Ucanha”, provavelmente edificada durante os sécs. XIV-XV, substituindo uma outra de filiação romana. Visita à ponte e à torre que lhe está adossada. Continuação em direção ao Mosteiro masculino de Santa Maria de Salzedas, cuja construção se iniciou em 1168. Com a sua fundação intimamente ligada à figura de Teresa Afonso, esposa de Egas Moniz, conta no seu espólio com trabalhos de alguns dos maiores nomes da pintura em Portugal, como Grão Vasco, Bento Coelho da Silveira ou Pascoal Parente. Continuação para Tarouca para visita ao Mosteiro de São João de Tarouca, o primeiro mosteiro masculino cisterciense edificado em território português, cuja fundação está intimamente ligada à fundação da nacionalidade e à figura de D. Afonso Henriques. O complexo monástico foi largamente ampliado nos séc. XVII e XVIII com a construção de novos edifícios, de entre os quais se destaca um novo e colossal dormitório, de dois pisos, único em Portugal. Regresso a Vila Real. Jantar e alojamento.

4º DIA • VILA REAL – PARQUE NATURAL DE ALVÃO (FISGAS DE ERMELO E MONTE DE SRA. DA GRAÇA) – MONDIM DE BASTO – ARCO DE BAÚLHE – CABECEIRAS DE BASTO – PORTO – LISBOA

Saída em direção a Mondim de Basto, cruzando o rio Douro no Peso da Régua, passando pelo Douro Vinhateiro, ao redor da cidade de Vila Real e tomando a estrada nacional 304 em Campeã para atravessar um dos parques naturais mais impressionantes situado entre Vila Real e as Terras de Basto – o Parque Natural de Alvão, área protegida que se destaca pela diversidade de riquezas ambientais e culturais que lhe estão associadas. Visita às fisgas de Ermelo e subida ao Monte Farinha, localmente conhecido como Alto da Senhora da Graça pois no seu topo encontramos o Santuário com o mesmo nome, erguido a granito e situado a uma altitude 947 metros, onde as vistas são de cortar a respiração. Continuação para Arco de Baúlhe para visita ao Núcleo Ferroviário que surge após o encerramento da linha entre Amarante e Arco de Baúlhe em 1990. Almoço e continuação até Cabeceiras de Basto, vila situada na região conhecida como “terras de Basto” cujo nome está ligado ao Guerreiro Lusitano “Basto”, uma figura lendária que ficou célebre nas lutas de resistência às invasões dos Mouros. Visita à vila com destaque para as suas casas senhoriais e para o interior do Mosteiro de S. Miguel de Refojos, fundado no séc. XII e totalmente reconstruído nos sécs. XVII e XVIII, com o seu Museu de Arte Sacra e Igreja. Visitaremos também a Casa do Tempo, centro interpretativo da história, usos e costumes cabeceirenses. Início da viagem de regresso a Lisboa, com passagem pelo Porto. Fim da viagem.